Na Figueira, em Portugal e no Mundo. Não há
fronteiras. Apaixonámo-nos por esta modalidade e temos vindo a aprender que o
uso que dela fazemos pode ser muito maior do que as excelentes surfadas aos
fins de semana. Desta feita, metemo-nos a caminho da Corunha, sob o pretexto da
realização do Open de Bastiagueiros. Tudo começou com um muito vago “e
se....?”. E fomos. Bem, nem todos os que deviam ter ido foram, pois a saúde
pregou uma rasteira. Adiante. No final, ficará para a história uma presença maciça
de atletas tugas e em particular do Figueira Kayak Clube - afinal somos muitos
e juntos parecemos mais!
Ora, tratemos, então da logística. Alojamento, transporte de pessoas e de bens, e alimentação. Mais tarde veio o desafio de participar na competição.
legenda: grande atleta (anónimo) do Figueira Kayak Clube
em pose de grande concentração desportiva:
é esse o espírito!!!
S. Pedro, para Novembro, nem se portou mal. Á chegada fomos brindados com um Javi Diaz cansado mas feliz, envergando um camisolão do Figueira Kayak Clube. Que bonito. Credenciamo-nos, convivemos e fomos para o luxuoso resort que havíamos reservado.
O Sábado acordou cinzento. Fomos até à praia de Bastiagueiros e encontrámos o estendal típico das provas de kayaksurf. O nosso entusiasmo afastou a chuva. Molhado por molhado, temos a agua do mar! Fincámos o nosso establecimento em terras galegas e espalhámos o equipamento. Na água já brilhava a armada basca.
Numa praia muito participada por criaturas terrestres
e aquáticas, a prova desenrolou-se com grande espírito de companheirismo e
grande brilhantismo de alguns fenómenos do kayaksurf.. Ao jantar houve um
sorteio de algumas lembranças e a noite foi mesmo para descansar.
No Domingo realizaram-se as finais e em paralelo
algumas sessões de freesurf para os mais famintos. Afinal, a malta foi a
Bastiagueiros para triunfar! e se não é na prova, havia de ser em algum lado!! Já
com a viagem de regresso em mente, tratou-se de arrumar as trouxas e de largar
votos de bem estar e de prosperidade aos nativos que quedaram em casa.
Bastiagueiros nunca mais será o mesmo – diz quem lá
foi.