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terça-feira, 31 de julho de 2012

OCEAN SPIRIT 2012 - 2ª ETAPA CNKW


Realizou-se neste fim de semana a 2ª etapa do Circuito Nacional de Kayaksurf e Waveski no grande festival de ondas que é o Oceanspirit.

Todas as noticias têm sido relatadas, como habitualmente, na referencia mundial do kayaksuf que é o portal kayaksurf.net.


Foram as seguintes as classificações obtidas nesta etapa:

KAYAKSURF SOT
1. Eurico Viana
2. José Forte
3. Gonçalo Marçalo
4. José Ratinho

WAVESKI
1. Miguel Carvalho
2. Bruno Melo
3. Luis Vieira
4. Gil Melo

KAYAKSURF HP
1. Bruno Melo,
2. Miguel Carvalho
3. Pedro Castro
4. Luis Vieira

KAYAKSURF IC
1.Bruno Melo
2.Paulo Simões
3.Pedro Castro
4.Henrique Frazão


Para além de um evento desportivo de referência, esta festa revela uma capacidade mobilizadora enorme, um esforço de meios brutal e muito mas mesmo muito trabalho para se chegar ao ponto de apresentar um produto final de grande envergadura e que tem servido, qualitativamente, de exemplo aos congéneres! Parabéns! E que a troika não nos deite a unha!!

A próxima etapa realizar-se-á na Figueira da Foz em Setembro. Fiquem atentos às surpresas!!

sábado, 28 de julho de 2012

FEIRA MAR E TERRA

Começa agora, Sábado (é meia-noite!!) a Feira Mar e Terra no parque de merendas da Cova-Gala e durará toda a semana até 5 de Agosto.

Promovida pela junta de freguesia, haverá diariamente animação, tasquinhas e mostras em stands da indústria ligada ao Mar.

Para os mais pequenos até vimos por lá uns insufláveis!

O Figueira Kayak Clube não deixou de marcar presença! Temos kayaks e acessórios em exposição e lá estaremos, dentro das nossas possibilidades, a tentar meter o vicio a todos os curiosos e practicantes que se aproximem da nossa tenda!

Façam-nos uma visitinha que vai valer a pena o passeio!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Dá-nos 5 minutos e nós damos-te 1 Vida


Dá-nos 5 minutos e nós damos-te 1 Vida

Este é o slogan que serviu de mote para esta campanha da Figueira cidade saudável, fica o convite a todos para lá passarem:


"A Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e o Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E., com o apoio do Instituto Português do Ritmo Cardíaco e da Administração Regional de Saúde do Centro, I.P., estão a realizar ações de rastreio de doenças cardíacas em jovens da Região Centro, no âmbito do projeto de investigação SCDSOS (Sudden CardiacDeath Screening Of risk FactorS). Este projeto tem como objetivos evitar mais casos de morte súbita entre a população jovem, avaliando os seus fatores de risco.
A cada ano que passa morrem em Portugal 40 a 120 jovens dos 18 aos 35 anos vítimas da morte súbita cardíaca. Este problema não atinge apenas desportistas e em cerca de 90% dos casos seria evitável caso as doenças responsáveis fossem detetadas atempadamente. As maiores armas para tal fim são o eletrocardiograma e a avaliação clínica.

A iniciativa “Dá-nos 5 minutos e nós damos-te 1 Vida” propõe isso mesmo, realizando um rastreio de doenças cardíacas em jovens dos 16 aos 39 anos, totalmente gratuito e que não envolve exames dolorosos, nomeadamente análises sanguíneas. Uma das ações decorrerá na Figueira da Foz, numa organização conjunta com o Programa Municipal Figueira Cidade Saudável, tendo lugar na Esplanada Silva Guimarães, entre os dias 16 e 20 de julho de 2012, das 10h00m às 19h00m.

Participa e ajuda-nos a salvar todas estas vidas! A melhor maneira de saber se nós ou a nossa família estamos em risco (dado que grande parte destas doenças têm fundo genético) é participar."




Até sempre 
                  Kayaksurfigueira.com


NÃO HÁ AMOR COMO O PRIMEIRO - PARTE II

Maori. Chama-se RPF Maori.

Ainda não foi há dois anos e picos que tudo começou.

Uma das classificações possíveis para os extintores de combate a incêndios é se estes são portáteis ou transportáveis. O Ocean Kayak Yakboard é transportável - e ateia fogos. Foi num destes petroleiros, já com muitas horas de navegação, que me iniciei no kayaksurf. Como todos, comecei a surfar num Yak. Petroleiro versátil, foi necessário acrescentar-lhe um encosto lombar e fitas finca joelhos. Na época, não sabia bem para quê, mas o efeito comprovou-se pouco mais tarde.

Como todos os principiantes que não sabem avaliar as condições, entrávamos em tudo o que era mar. Tem ondas? então bora lá! Com a experiência, veio o medo e a consciência de que ondinhas bem desenhadas em terra podem ser vagalhões quando estamos sentados no ground zero e estas passam subitamente de um estado de suavidade para violencia - e nos arrebanham numa súbita caracolada centrifuga e salgada. Depois de um certo dia que eu cá sei na Murtinheira tudo mudou. Disseram-me que a a Murte é uma curte - mas a pancada tem limites.

Com a evolução, veio a necessidade de novos desafios e de maior “requinte”. Queria uma daquelas coisas de fibra de vidro em que via aqueles que considerava “pros”. Foi então que me estreei num shark. Naquele dia, o Cabedelo estava bem povoado e então fomos para o pico alternativo mas eu deixei-me ficar sempre ao lado - só queria equilibrar-me. Deu-se o click. Dei o salto. Tornei-me comprador e fui ao mercado em busca de oportunidade.

Já tinha cavalgado aquela coisa branca. Mas o assento estava subido e tremíamos por todos os lados. O Maori era branco, com o fundo rosa suave e na tinta tinham misturado purpurinas. As fitas finca joelhos eram fitas como as que se usam em mercadorias, nada de cenas almofadadas! Fiquei a saber que tinha sido o primeiro a ser feito - por isso temmais uns quilos de matéria prima no pelo. E tem mais umas coisas também. Tem história. Fiquei com ele.

No inicio estavamos presos. O Maiori e eu também. Eu, fui-me soltando. Ao Maori, apliquei-lhe uns patilhões em pvc tamanho mini - que o fez acelarar que nem um doido.

O tempo passou e temos ambos aprendido bastante. Temos recordações de andar num tunel feito pela onda e de sair dele - quase secos (um quase pequenino). Lembramo-nos de um dia ter aparecido uma parede de àgua, atrás de nós, a formar-se da esquerda para a direita - e desenhámos uns S’s em cima dela. Temos levado umas boas sovas de massas de água que  reivindicam o direito à auto determinação.

 Ainda oscila, mais do que vejo os outros tremer. É nervoso, o garanhão.

O Maori regressou da oficina com umas manchas brancas no lugar das mazelas - porque a tinta rosa com purpurinas já não se faz mais.

sábado, 7 de julho de 2012

TRAVESSIA DE VERÃO KFP 2012 - DOURO VINHATEIRO

Coimbra, 30 de Junho de 2012, 05:29 am: PARTIDA!

Depois de uma noite curta e mal dormida, nem o entusiasmo de ir fazer uma pequena autonomia no Douro ajudou a largar a cama. Depois de uma última verificação na fixação dos kayaks ao carro, lá nos metemos ao caminho rumo ao Pocinho. Fomos pontuais à chegada, como todos: pelas 09:30 já estava a malta toda a desmontar o equipamento na margem do Douro. É um momento em que revemos pessoal que apenas encontramos nestas ocasiões e a verdade é que nas Travessias vivem-se momentos únicos que dão origem a laços curiosos.


Os carros ficaram estacionados junto à Estação de Comboios do Pocinho pois o regresso far-se-ia por comboio. Após uma caminhada em corta mato, iniciamos o percurso in Douro. Estava um dia nublado e a chuva que tinhamos apanhado no caminho fez-nos temer mau tempo - para o qual não tinhamos vindo preparados. Afinal, o dia manteve-se ameno. Ainda apanhámos uns pingos junto á foz do Sabor. Bem, e mais á noite ainda pingou com mais severidade - mas foram outro tipo de “pingos” (tintos)!

Após poucos quilómetros, ainda por cima com o vento a favor, chegamos à foz do Sabor, onde há um parque muito aprazível, infraestruturado, e onde estava um grupo de escuteiros e outros passeantes de fim de semana. Após um pequeno periodo em que uns aproveitaram para descansar, outros para uma pequena bucha e outros para uma micro incursão no Sabor, retomámos a aventura Douro abaixo.


O troço que se seguiu foi bastante penoso. Para além do cinzento do céu, o dia tornou-se ventoso com algumas rajadas inesperadamente fortes. A velocidade média baixou - inversamente ao esforço que alimentou a progressão. As margens, rochosas, inviabilizavam algum repouso ou abrigo e a hora do almoço - ou, pelo menos, local para ele se realizar - teimava em não chegar. Após o almoço, prosseguimos com muito esforço e a um ritmo bastante desanimador. Finalmente chegámos a Freixo de Numão onde pernoitámos.


Esta, foi uma autonomia com um sabor algo burguês: no restaurante Bago D’ouro retemperámos as forças e, principalmente, o ânimo - ingerindo sólidos apetitosos e líquidos de perder a cabeça. Pronto, de perder, não; mas de entontecer, isso sim! São estes momentos de convívio que não esquecermos.

Regressámos ao acampamento, para um último petisco e para descansar. Com perplexidade, estabeleceu-se uma estranha comunicação, na noite, com umas criaturas que, na outra margem, emitiam ruidos guturais. Testaram-se vários idiomas, mas os humanos e os aventureiros estavam era a precisar de descanso! A noite foi, de facto, retemperadora de forças e de ânimo - pois o descanso mais importante é o da psique.



O dia nasceu limpo e por cima de nós o céu estava limpo. Só céu azul, mais nada. E, principalmente, a previsão era de vento fraco - factor, só por si, muito animador pois ficáramos colectivamente traumatizados com a ventania da véspera.

Depois de arrumado o estendal, deslizámos alegremente pelo Douro com uma boa velocidade. Desta vez, com maior disponibilidade para apreciar a paisagem. O Douro estava um autentico lençol que reflectia as nossas imagens e as das margens também. Cruzámo-nos com várias embarcações turísticas e ainda espreitámos para o interior do Fernão de Magalhães, ancorado junto ao Messias, onde se encontravam numerosos seniores pertencentes à alta burguesia gringa. Criaturas simpáticas e sorridentes diante de mesas abundantemente empratadas. Pudera, assim também eu sorria! Siga, que temos salsichas, atum e pão de há dois dias para o almoço. Continuámos em ritmo espontâneamente rápido por um troço com altas escarpas até o rio alargar outra vez e chegarmos a Ferradosa. Seguiu-se o repasto e subimos até ao Pocinho em comboio para resgatar as viaturas.


Fim de mais uma aventura.

Uma menção para um pormenor importantíssimo no equipamento. Desta vez estreou-se um RPF Stalk. Já chega de estrear kayaks! Muito obrigado, RPF pela montagem de finca pés á medida de uma certa aventureira de perna pequenina! Fica o conselho aos aventureiros adquirentes de material, para não descurarem as medidas na colocação dos finca pés mas também dos "separadores" dos compartimentos. Esta personalização do navio permitiu-nos mais conforto, segurança e volume.

Não termino sem mencionar a organização impecável do João Simões e o mérito da sua KFPA cada aventura a fasquia sobe!


Até á vista!