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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Passeio das Salinas ao Moinho

No passado dia 25 de Agosto, realizou-se mais um passeio de Kayak do Museu do Sal ao Moinho de Maré, inserido nas actividade do VI Aniversário do Núcleo Museológico do Sal.


Ao nascer do dia lá se reuniu a trupe habitual para o trabalho árduo de descarregar cerca de uma dúzia de kayaks duplos prontos a serem lançados às águas tépidas do canal da cobra junto ao batelão do Museu do Sal.


Pelas 9 horas começaram a chegar os primeiros participantes, que após a distribuição de coletes e pagaias ouviram atentamente as instruções do timoneiro de serviço, Rui Fonseca. Prontamente nos colocamos na água, dentro do kayaks e seguimos pelo canal ao encontro do Rio Pranto.
A deslocação pelas águas calmas corria tranquila mesmo com a corrente a vazar, em sentido contrário à navegação, até que chegou um ponto em que houve necessidade de desembarcar das embarcações e transpor um pequeno banco de areia, tudo normal, pois até serviu para refrescar os pés.

À chegada ao Moinho de Maré deparamo-nos com a maré baixa, ao ponto de termos de desembarcar no lodo, houve mesmo quem aproveitasse a maravilhosa lama para barrar no corpo como que de um tratamento de pele se tratasse.

Visitámos o Moinho de Maré e conhecemos o novo cais de acostagem colocado recentemente para receber o batelão do Museu do Sal. A Dra. Sónia Pinto fez um enquadramento histórico-cultural do local. Este foi activo nos séculos XVII e XVIII para moagem de cereais, nomeadamente o centeio. Descobrimos que este foi o maior Moinho de Maré a funcionar no nosso país, tendo 12 mós a trabalhar com a força das águas, armazenadas durante a enchente da maré e despejadas na maré vazante.

Após esta pequena pausa todos os marujos regressaram às respectivas embarcações, passando novamente pelo tratamento de pele no lodo e seguindo pela Rio Pranto abaixo ao sabor da maré. A navegação corria tranquila até certa parte, à entrada do canal de acesso ao Museu do Sal deparamo-nos com pouca água e impossível de transpor, pelo que aplicamos um Plano B: seguir até à Marinha de São Pedro na Gala. As sardinhas assadas tiveram que esperar mais um pouco pelos comensais famintos!

Uma vez chegados à Marina de São Pedro, o desembarque decorreu sem percalços, utilizando a plataforma ali existente para acostagem de pequenas embarcações de pesca tradicional e assim recolhemos todos os marinheiros e embarcações para as respectivas viaturas até ao Museu do Sal.

    


No Museu do Sal tivemos oportunidade de confortar o estômago com umas sardinhas assadas, gentilmente preparadas pelo Sr. António (salineiro do museu), entre outras iguarias…
No final do almoço todos os participantes puderam passear livremente pelas salinas desfrutando duma tarde agradável e conhecer um pouco mais o trabalho realizado pelo Museu do Sal naquele local e assim assinalámos a nossa presença no VI aniversário do Museu do Sal.

Obrigado a todos os que participaram e tornaram possível este magnifico convívio.

Até para o ano.

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