Foi um fim de semana super preenchido!
Para além da realização da 3º Etapa do CNKW / Taça Ibérica, houve um grupo de intrépidos aventureiros que rumou ao Estuário do Sado para a Travessia de Outono da KFP.
Os aventureiros da Figueira da Foz foram de véspera. O encontro estava marcado para as 9 horas no terminal dos carros. Chegámos a queimar mas houve tempo para cumprimentar outros aventureiros que apenas encontramos nestas odisseias. Equipámos em passo de corrida e atravessámos de ferry até à peninsula de Troia, onde entrámos na água.
Percorremos os cerca de 11-12 quilómetros paralelamente à península apreciando aquela paisagem tão particular, tão abrigada, tão solitária. Com vento a favor e uma vaga de mar crescente e nauseante, nem démos pelo passar dos primeiros quilómetros que foram muito rápidos. O entusiasmo exigido pelas "marrecas" que insistiam em ser surfadas e desafiavam o equilibrio dos navegantes fez-nos chegar à tão desejada pausa para almoço num ápice! Quanto ao regresso, este fez-se contra o vento - com força perfeitamente suportável. ...e contra alguma ondulação que tornou a navegação muito estimulante: cortando algumas ondas, subindo outras - mantendo-nos sempre em segurança e sem dificuldades.
Todos regressámos satisfeitos e moídos q.b. ao ferry para o regresso. Reentrámos em roupas secas e, desta feita, rumámos a um choco frito.
Depois de uma noite de descanso retemperador, encontramos-nos no parque de campismo do Outão para reentrar no Sado, saindo do Estuário rumo ao Portinho da Arrábida. Quanto ao vento e correntes, incógnita completa. O percurso desenrolou-se bem, com facilidade, embora com o mar estranhamente revolto e crescido em alguns pontos de cruzamento de correntes. A paisagem é deslumbrante, a água é transparente, de um verde cristalino, reflectindo o dia de sol com que S. Pedro nos brindou! Sortudos são aqueles que deste mar fazem o seu quintal. A paragem para repasto foi muitissimo agradavel, bem condimentada pelo convívio entre pagaiadores já conhecidos mas também recém e auto apresentados. O regresso deu-se contra a maré: contra a maré da vontade e contra a maré do mar propriamente dita. O Sado não queria deixar-nos reentrar no estuário! Mas lá conseguimos.
Regressados ao Outão lá conseguimos montar uma quantidade incrivel de kayaks em cima do carro e regressar com o corpo todo moido. Moido mas não dorido. ... e ansiando pela nova Travessia, que será no Inverno. Venha o frio!!!!
